Uma boa gestão é fundamental para a eficiência de todos os processos.

O controle de qualidade visa entregar ao mercado o melhor produto ou serviço possível, com o mínimo de falhas, evitando desperdícios.

Uma empresa que não faz controle de qualidade corre o risco de ter processos ineficientes, maiores gastos, falhas na entrega do produto final. E um produto com falha é recurso jogado fora.

Mais que isso: a falha em um produto ou serviço pode ocasionar dano ao cliente, isso pode ser catastrófico em alguns casos.

Dessa forma, para garantir a excelência, são criados padrões que devem ser respeitados. Ao respeitar todos estes padrões, então, a empresa tem a certeza de que tudo sairá conforme o planejado e o produto ou serviço será entregue da melhor maneira possível.

Estabelecendo o controle de qualidade em laboratórios de análises clínicas

Erros fazem parte da condição humana. No entanto, o controle de qualidade surge justamente para diminuir a chance de ocorrerem falhas. Mesmo assim, caso ocorram, estas falhas poderão ser contidas e rapidamente solucionadas através de procedimentos e técnicas predefinidas.

Um simples exemplo de uma aplicação de padronização que influencia no controle de qualidade de um laboratório: colocação e identificação de extintores. Criar um padrão para a implantação, sinalização e utilização faz com que, em caso de acidentes, a resposta a um incêndio seja muito mais rápida e assertiva.

A adoção de diversas padronizações, ferramentas e procedimentos é o que mantém um laboratório de análises clínicas com sua qualidade sempre elevada.

Para manter esse padrão e auxiliar na melhoria constante existem ainda as certificações e acreditações.

Implantar uma certificação ou acreditação é um caminho sem volta e sem fim, pois elas não são vitalícias e devem ser reavaliadas de tempos em tempos. Isso gera uma necessidade de aperfeiçoamento constante, também fazendo um monitoramento contínuo, para que não haja a perda de uma certificação ou acreditação.

Certificações

A certificação é um procedimento onde uma entidade de terceira parte (independente e reconhecida) assegura por escrito a qualidade de produtos, processos, procedimentos, pessoal, sistema de qualidade ou serviço, no todo ou em sua parte, de acordo com normas ou requerimentos específicos.

Uma das certificações mais conhecidas é a Norma NBR ISO 9001. A diferença entre certificação e acreditação é que a primeira se refere ao reconhecimento de atendimento a normas estabelecidas, muitas vezes genéricas.

Enquanto um laboratório pode conseguir certificação para apenas parte de um processo, a acreditação não dá essa possibilidade, se tornando muito mais completa e exigente.

Acreditações

Os laboratórios, obviamente, tiveram que evoluir em seus sistemas de qualidade. E os sistemas evoluíram da certificação para a acreditação.

Evoluíram no sentido de que as boas práticas estabelecidas passaram a ter o objetivo de garantir que o resultado do processo fosse a entrega de um produto de qualidade e dentro dos parâmetros esperados.

Dentre os programas nacionais de Acreditação reconhecidos pelo mercado, estão PALC (SBPC/ML), DICQ (SBAC) e ONA. Além de programas internacionais.

A diferença fundamental em relação às certificações é que os laboratórios “acreditados” têm seus sistemas produtivos avaliados e auditados segundos critérios que garantem que os produtos que entregam estão dentro das especificações exigidas para serem entendidos como de efetiva qualidade. Essas acreditações são obrigatoriamente renovadas de período em período em etapas cada vez mais exigentes.

Um programa de acreditação geralmente percorre os aspectos do gerenciamento da qualidade no laboratório nas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Dessa forma, podem ser analisados o desempenho e monitoramento do controle de qualidade geral; especificações e metodologia dos testes, reagentes, controles, meios, equipamentos e manuseio das amostras; liberação dos testes; avaliação interna da performance e avaliação externa da qualidade, etc.

O processo de acreditação é comumente dividido em quatro fases:

  • Inscrição, com a análise e aprovação do manual da qualidade do laboratório e documentos legais
  • Agendamento e realização da auditoria
  • Tratamento das não-conformidades, caso ocorram
  • Emissão do certificado como Laboratório Acreditado.

O que deve definir se uma entidade deve receber ou não a acreditação são regras predeterminadas e consistentes, para que se consiga credibilidade e confiança do público e profissionais de saúde.

É importante que se criem mecanismos para proteger uma decisão sobre acreditação de influências políticas e profissionais.

Um dos pontos mais positivos da acreditação é que ela permite que o laboratório de análises clínicas faça uma auto-avaliação, determinando se está em conformidade com os padrões, podendo, então, se reeducar e implantar melhorias constantes em seus processos.

Como começar a implementar um controle de qualidade eficiente em seu laboratório?

Primeiramente é importante que seu laboratório possua as instalações físicas e equipamentos adequados, obedecendo todas as normas de saúde. Além disso, sua equipe também precisa estar bem treinada.

Um dos primeiros passos para implementar um processo de controle de qualidade é colher informações. Quanto mais você souber sobre o dia a dia, o que acontece, pontos falhos, etc, mais você terá material para entender o que pode ser melhorado.

E para isso, é essencial contar com o suporte de um software especializado. Assim, é possível agrupar diversas informações coletadas durante todos os processos e, assim, auxiliar o gestor na tomada de decisões, aumentando a eficiência da equipe, melhorando o atendimento ao cliente e, claro, a lucratividade do negócio.

Se você ainda não possui este tipo de software, ou se possui algum que já não atende todas as suas necessidades, vale a pena conhecer o Sistema Scola.

Através do Módulo Scola Qualidade é possível garantir que os equipamentos analisadores utilizados pelos laboratórios estejam adequada e corretamente calibrados para que os testes que são realizados, utilizando as amostras coletadas, os reagentes que utilizam como insumo, forneçam resultados corretos e precisos.

Para isso, são utilizadas amostras-controle fornecidas pelos fabricantes dos próprios equipamentos, cujos resultados são pré-conhecidos e os submetem aos testes nos aparelhos e comparam os resultados obtidos com o esperado e também com os resultados dos controles anteriores.

Dessa forma, segundo critérios científicos estabelecidos, é possível concluir se o equipamento está apto a ser utilizado ou não.

Um ponto a ser levado em consideração é que cada equipamento pode realizar uma quantidade considerável de diferentes testes, e estas aferições devem ser feita diariamente, às vezes mais de uma vez por dia.

Se isso não for rápido a rotina do laboratório pode ser prejudicada, diminuindo a produtividade. E se isso não for preciso, a qualidade do produto do laboratório também pode ser prejudicada.

Por isso é importante para o processo de controle de qualidade o uso de um software como o Scola. Ele permite que estas aferições sejam feitas sem interromper a rotina do laboratório, alertando os responsáveis apenas em caso de necessidade de uma avaliação mais detalhada ou mesmo interrompendo a automação de determinado equipamento se a situação assim requerer.

Conheça um pouco mais sobre este software que pode revolucionar a gestão do seu laboratório e entre em contato com nossos especialistas para tirar suas dúvidas.